SEMPRE ATRASADOS

Dar ti o poço do abismo infernal,

Que jaz o viés do teu negro caminho.

Esquecido na arte de sua imaginação

Encontraras as misérias do seu desejo

E a fome do seu vil prazer.

O peso dos seus pés por cima de todos

Que ousar ficar em sua frente esmagará.

Suas mãos a tua espada ante seu peito a cravar,

E tua face enfrente ao espelho não mais verá,

Pois, no âmago do seu espírito jaz um cifrão

Que te possui por inteiro.

E sua alma fadiga em desespero,

Impaciente...

Sempre atrasado para amar, cantar,

Dançar... Viver.

Katchal, Faz.Nova-GO.

Dezembro de 2013