DO FUTURO

Vieste

no intuito

de mostrar

a inutilidade

do que sou

pequeno

na grandeza

de tua grana,

de teu status,

de teu corpo

zomba

dos fracassos,

da tristeza

da minha alma,

joga-me ao

desespero do

fatídico:

os lábios

se beijando

em três!

No sono

letárgico

cheio de álcool

meu sangue

sangrou

depois,

dançaram

ao peito

aberto

talvez

até o comessem

no ritual

canibal

no qual

estava ausente;

premente

a dor chegou

no momento

de alegria,

um fantasma

repousou

na minha vista

atenta

e a lenta

verdade

escorreu

dos meus ouvidos

as tripas

que vomitava;

com sangue

do meu sangue

minha amada

ficava.

Diego Duarte
Enviado por Diego Duarte em 29/11/2013
Código do texto: T4592182
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