MEU DILEMA
MEU DILEMA
Plantei muita saudade
No canteiro das lembranças
Só me brotaram deslealdade
Ainda assim, colhi esperança.
Reguei com água benta
A horta da resignação
A dor ainda frequenta
Mas não tive tanta aflição.
Aprendi suportar a dor
Quando choveu ingratidão
Mesmo rimando com amor
Conheci nova desilusão
Abracei o passado distante
Fiquei ébrio de melancolia
Em viver esse dilema constante
Que cesse essa minha agonia
Nova Timboteua, 21 de outubro de 2013.
Samuel Alencar da Silva