"...E FOI O QUE RESTOU"

Alcança-me a taça do prazer

que não encheste em momento algum

empresta-me teu corpo

que por hora está ausente

traga então, teu rosto sob o véu

me convença, a pulso

que sou dono do céu

tua inocência, sob a cama, nua

faz jeito de que nada aconteceu

entendi ! ainda resta o perfume

você não assume, enloqueceu ?

eu ?

vais do descontrole ao ciúme

eu sofro, mas juro, eu me refaço

depois então, eu reapareço aqui

para juntar os meus próprios pedaços.

Maceió (AL) em 2006.

René Cambraia
Enviado por René Cambraia em 06/04/2007
Código do texto: T439457