ENTRE ESPINHOS E FLORES

Fecho os olhos para a razão,

Embalada em sândalos d’alma,

Viajo entre sonhos de ilusão,

Quimeras de flores despetaladas!

Refrear ou sentir o que pulsa,

E aflora em mim doce delfim;

É causar uma grande repulsa,

Rosas espinhos abscinde a alma!

Calar essa dor no peito é morrer;

É semente que não pode germinar,

Num toque sutil, é querer saber,

Do mal que acomete o visceral!

É vida que passa e não é vivida,

Em solo árido e sem vento,

Gérmen que não produz, incontida,

No infértil terreno, sem húmus!

É buscar o direito de resposta,

Ainda que traumas rebrotem,

Em suposta débil proposta,

Doente, Convalescente ou letal!

Entre espinhos e flores

Rego o jardim da esperança

Destituo desilusão e dissabores

Busco na paz, a amizade

Posiciono-me entre querubins,

Mórbido sentir, acanhado,

Em emoções cárdio- afins,

Disfarça e retoma vida abstrata!

Entre espinhos e flores

Rego o jardim da esperança

Destituo desilusão e dissabores

Busco na paz, a amizade

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Interação do poeta JOSÉ PARAGUASSÚ. Grata!

É assim a nossa vida;

Hora por caminhos de pedras e espinhos,

ou de flores que alimenta os passarinhos.

Que cantam alegrando nosso ninho,

nos preparando para enfrentarmos nosso destino.

Aila Brito
Enviado por Aila Brito em 09/06/2013
Reeditado em 05/02/2017
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