ENTRE ESPINHOS E FLORES
Fecho os olhos para a razão,
Embalada em sândalos d’alma,
Viajo entre sonhos de ilusão,
Quimeras de flores despetaladas!
Refrear ou sentir o que pulsa,
E aflora em mim doce delfim;
É causar uma grande repulsa,
Rosas espinhos abscinde a alma!
Calar essa dor no peito é morrer;
É semente que não pode germinar,
Num toque sutil, é querer saber,
Do mal que acomete o visceral!
É vida que passa e não é vivida,
Em solo árido e sem vento,
Gérmen que não produz, incontida,
No infértil terreno, sem húmus!
É buscar o direito de resposta,
Ainda que traumas rebrotem,
Em suposta débil proposta,
Doente, Convalescente ou letal!
Entre espinhos e flores
Rego o jardim da esperança
Destituo desilusão e dissabores
Busco na paz, a amizade
Posiciono-me entre querubins,
Mórbido sentir, acanhado,
Em emoções cárdio- afins,
Disfarça e retoma vida abstrata!
Entre espinhos e flores
Rego o jardim da esperança
Destituo desilusão e dissabores
Busco na paz, a amizade
xxxxx
Interação do poeta JOSÉ PARAGUASSÚ. Grata!
É assim a nossa vida;
Hora por caminhos de pedras e espinhos,
ou de flores que alimenta os passarinhos.
Que cantam alegrando nosso ninho,
nos preparando para enfrentarmos nosso destino.