Entregue ao relento

Mais uma vez tentarei dormir ao relento

Na face sinto à brisa forte,parece o próprio vento

Dormir é difícil,pois o sono deixou de ser o meu aliado

Isso pertuba-me,fico apreensivo e amedrontado.

Minha cama mais uma noite será improvisada

Com papelões e uma pequena colcha rasgada

Olhando para o céu tenho um visual maravilhoso

Observo um universo belo com seus pontos luminosos.

Hora e meia conto as estrelas como distração

Isto serve como antídoto ao meu pobre coração

Que está dilacerado devido à minha falta de hombridade

Que pôs tudo a perder inclusive a tal da felicidade.

Algo que seria promissor ao lado de meus familiares

Pois isto é comum dentre os milhões de lares

Lares em que os indivíduos convivem em harmonia

Pois todos são cabeças pensantes em prol de suas famílias.

Perante à minha incompetência tornei-me diferente

Po isso estou vivendo esta vida de indigente

Indigente este que,sem destino perambula por ai afora

Dormindo ao relento,aguardando até que chegue sua hora.

Araucária
Enviado por Araucária em 30/03/2007
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