Entregue ao relento
Mais uma vez tentarei dormir ao relento
Na face sinto à brisa forte,parece o próprio vento
Dormir é difícil,pois o sono deixou de ser o meu aliado
Isso pertuba-me,fico apreensivo e amedrontado.
Minha cama mais uma noite será improvisada
Com papelões e uma pequena colcha rasgada
Olhando para o céu tenho um visual maravilhoso
Observo um universo belo com seus pontos luminosos.
Hora e meia conto as estrelas como distração
Isto serve como antídoto ao meu pobre coração
Que está dilacerado devido à minha falta de hombridade
Que pôs tudo a perder inclusive a tal da felicidade.
Algo que seria promissor ao lado de meus familiares
Pois isto é comum dentre os milhões de lares
Lares em que os indivíduos convivem em harmonia
Pois todos são cabeças pensantes em prol de suas famílias.
Perante à minha incompetência tornei-me diferente
Po isso estou vivendo esta vida de indigente
Indigente este que,sem destino perambula por ai afora
Dormindo ao relento,aguardando até que chegue sua hora.