R O T I N A (reedição)
Sorrindo, subimos...
Logo, agasalhei o seu pêndulo animal.
Ele entrando e saindo, entupindo e esvaziando-me.
Dá-me um cigarro?
Fecho a porta e fico só.
Como sou forte!
Como sou burra!
E as lágrimas azuladas da maquiagem,
Escorrem no meu rôsto suado,
Borrando a angústia da minha rotina.
Joinville, 08/01/1991