VERDADE

Se é a verdade que eu quero,

Que a verdade à mim venha,

Flutuante pena, pesada lenha,

Aragem leve ou vento austero.

Se a verdade que eu espero,

Que obstáculo algum a detenha,

E derrube os altas torres da Penha,

E dentro delas aquilo o que eu venero.

Que a verdade supere toda a mentira,

E traga a decência que a covardia retira,

Na profundeza da alma avara que a faz.

Que a verdade se vista natural e sublime,

Que devaste o ser e depois reanime,

Pois há nada melhor do que viver em paz.

Valéria Leobino
Enviado por Valéria Leobino em 13/04/2013
Reeditado em 14/04/2013
Código do texto: T4239186
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