DESCONTENTAMENTO
DESCONTENTAMENTO
Não sou pobre,
Nem sou rico...
Sou como o vento...
Em tudo toco...
Em nada fico!
Sou tempestade...
Perfumada brisa...
Mansa aragem...
Oh! Já é tarde...
Não me retenha!
Estou de passagem!
Sigo cantando...
Às vezes, chorando...
Não passo de um sopro...
O tempo é eterno
No céu e no inferno
Daquele que é louco!
Um medo medonho
Perturba meu sonho...
Desfaz meu desejo...
Sou vento... disfarce...
Sinta em tua face
O meu último beijo!
Estou de passagem...
- Quão dura é a lida! -
Preciso ser forte!
Pois nesta viagem,
Despeço-me da vida...
Viajo pra morte!
Alexandre Brito - 12/12/2012 - 15:30