Era uma vez
O vento soprava
janelas demolidas,
regendo uma orquestra.
Na gaveta, dormindo
sob cartas e poemas
o revólver aguarda.
Ela,
perdida em si mesma,
como se perde a
areia na areia,
se recolhia ao Tempo
... e era uma vez.
O vento soprava
janelas demolidas,
regendo uma orquestra.
Na gaveta, dormindo
sob cartas e poemas
o revólver aguarda.
Ela,
perdida em si mesma,
como se perde a
areia na areia,
se recolhia ao Tempo
... e era uma vez.