Trevas
Quem está aí?
Nas trevas ilusórias e repulsivas?
Escuras e minunciosas?
Irrelevantes e indispensáveis?
Mais uma pessoa, mais uma escolha
Mágoas que nunca cicatrizarão...
Pessoas são estranhas, de fato
Cada uma do seu jeito, ao meu ver
Elas estão perdidas... Tateando nas trevas
Libertem-se, retratem-se, pensem...
São escravos remunerados do sistema incorporado
Sou um fugitivo degenerado, daí a negação geral...
Vejo nas trevas a liberdade,
O grito da minoria que luta por sobrevivência
Tudo o que nunca tive ou nunca quis, enquanto
Eles morrem asfixiados pela ganância
Meras marionetes, num jogo de gente grande...
Sensatez que gera discórdia, caos degradante...
Mas no fim, te colocam no caminho certo.