SOLIDÃO
SOLIDÃO
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Estou só
Se sentindo como um esparramado pó
Como um embolo de um nó,
Numa moenda como uma mó...
Como um jogo esquecido em um canto como dominó.
Pensando numa diversão a dançar forró,
Distraído na êxtase do balanço de um forrogodó.
Como um esquimó solitário pela neve a transitar com o seu trenó.
A comer qualquer coisa de gosto profundo como abricó,
A visão pragmática pelo amargo do jiló.
Da fé imensa de Ló,
Que pra aquela época bíblica não havia nada pra estes moderno Paletó.
Das pancadas que dói lá dentro do membro mocotó,
Como de boas novas ou velhas dos galináceos a regozijar cocoricó.
Por falar pouco por não ter um falante gogó.
Pela saudade que sentimos ao perdermos algo importante em nossas vidas como talvez do vovô e da vovó.
Como qualquer coisa talvez como pandeló...
Do tipo passado nostálgico como rococó,
Em um canto esquecido como um indesejável pó,
Como estar abandonado no escuro tenebroso pelo adjetivo pré de antes, ou depois pelo pró, pós ou após,
A estar só.