MENINO
Fecho o dia
Assim que posso
No fundo do poço
Com pouca alegria.
Abro a ela
O coração,
A emoção.
Sem medo que ela
Diga não.
A mim sofre a alma.
De calma que foge para a lágrima
Sem que manteiga tenha pão.
Chora dores
Dela que morre pela preguiça mera.
Para ele vezes, sim, megera
De dentes fortes o presenteia cortes.
Corpo intacto,
Alma ferida.
Distorcida vida com ele lida.
Doido de amor, louco de acto.
Dela o corpo
Pertence a ele
Em puro desgosto dá-lhe
O perfeito corpo.
Chega dos dias,
Basta das noites.
Cansei dos lobos a me descontarem os açoites
Espero muito doces Bias.
Poemas os
Adiantar não vão mais.
Burro efeitos me faz
A dedicar meu tempo
A comportamento de avôs.
(30 de agosto de 2011)