A Chuva
Água que jorra na vertical
Estatela-se no impermeável chão,
Numa conversa mortal
Em gotas de pura emoção.
Versos audíveis,
Lamentos tristes,
Pingos solúveis,
Do alto vindes.
A corredeira se forma,
Na fria tarde de Junho
A vida de muitos transforma.
Debruçado na janela busco um sonho.
Final de dia nublado
Contenho, sufoco meu brado!
José Luiz Pires
21.06.12 16:15h
inadequado54@hotmail.com