Falso

Estou farto desse lirismo à nossa porta

dessas cartas de amor tão piegas

desse cristal imortal em nossas mãos

desse amor diegético, epilético, frenesi.

Onde está o amor perfeito

amor do leito da vida, morte e sina desigual?

completude dos momentos,

ode ao amor triunfal?

Solstício da meia noite,

que acalenta todo o amor

me dê um amor agora

para não ver a cor da dor!

Olavo Barreto
Enviado por Olavo Barreto em 19/06/2012
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