MORTE DA ESPERANÇA

MORTE DA ESPERANÇA

Sem dó nem piedade

Apunhalado o coração

Assassinou a esperança

Minha fiel companheira

E agora? Onde a enterro?

No cemitério da amargura

Na avenida da nua solidão

Melhor seja em noite escura

Minha despedida derradeira

Para que a cruel vizinhança

Não veja meu desespero

Nem me ofereça caridade

GILSON G SANTOS
Enviado por GILSON G SANTOS em 17/06/2012
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