MORTE DA ESPERANÇA
MORTE DA ESPERANÇA
Sem dó nem piedade
Apunhalado o coração
Assassinou a esperança
Minha fiel companheira
E agora? Onde a enterro?
No cemitério da amargura
Na avenida da nua solidão
Melhor seja em noite escura
Minha despedida derradeira
Para que a cruel vizinhança
Não veja meu desespero
Nem me ofereça caridade