NÃO MAIS SER

NÃO MAIS SER

Indecisas palavras,

imprecisos gestos

rumo a lugar algum.

De certo só a espera...

Esta que inquieta

só por não ter fim.

Onde, em que lugar

te escondes,

vencido em seu próprio cárcere?

As pernas não se movem;

carcomidas, não caminham mais.

Assim, assinada a sentença...

E não mais ser.

Fabiana Gusmão
Enviado por Fabiana Gusmão em 24/05/2012
Código do texto: T3685344