Na vida nada é constante...

Na vida nada é constante,

e eu gostaria da catarse

que afligem os teus olhos,

gostaria do seu amor eterno,

[e a paixão relevante.

As minhas palavras fazem seus olhos

sorrirem, as palavras docemente

vertem como um véu no seu rosto;

no entanto, num tempo não muito

distante, elas fenecem e se esvaem,

e já não encontram mais um raio

por onde possam seguir caminho.

Ai! e que pena não ter os teus olhos

eternamente apaixonados, e não tê-los

como guardiões dos meus olhos enamorados!

e como eu amaria, e ficaria eternamente grato,

por ter os teus olhos apaixonados

[guardados juntos aos meus!

Mas o tempo passa, a distância aumenta,

e os meus olhos, brilhantes como outrora,

e os teus, já com o brilho levado pelos ventos,

já não são tão brilhantes como os meus...