DECEPÇÃO (II)
Eu fui sincero em te falar de amor,
Porém, você brincou
Com os sentimentos meus.
Mais uma vez eu me vi vencido,
Pela inocência de um tolo sonhar.
Só o que posso fazer neste momento,
É buscar consolo com o Pai Celeste
Porque foi Ele Quem disse ser você.
O grande amor que sempre eu esperei.
Sou consciente que o Pai
Não tem nada a ver com a tua decisão,
Em rejeitar o meu sincero amor.
E me causar esta grande decepção!
Obedecer, só nós podemos decidir.
Sou consciente que
Todos podemos optar.
O livre arbítrio foi o Mestre quem criou,
E atende-lo “seria” nossa obrigação,
Porém,
Ele nos dar plena liberdade
Para obedecer ou até dizermos não!
De minha parte,
Tenho a consciência limpa.
Não sei brincar com os sentimentos de ninguém.
Tudo que posso é conformar-me,
Seguir em frente com minha solidão!
Eu entreguei-me a ti de corpo e alma.
Em todos meus sonhos
Eu só via você.
Mas eu não posso fazer com que me ame.
Seu coração,
Jamais irei forçar!
Só gostaria de confidenciar,
Para você e para mais ninguém.
Jamais na vida vou deixar-me iludir.
Quero viver apenas para te amar!
Não será fácil, eu sei, que não será,
Amar alguém que vive a me desprezar,
Mas eu serei a exceção da história,
De um sonhador que aprendeu
Com a vida,
Que viver só e melhor até,
De o meu amor deixar se apagar!
Meu grande amor,
E último desta minha vida.
Apenas quero que jamais esqueça.
Que meu amor é grande e único
Jamais na vida, igual você terá!.
Porque foi Cristo que a nós uniu.
Por este motivo sempre irei te amar
“JAMAIS CONFUNDA O POETA COM A SUA OBRA”
(POPE - 1688 - 1744)" - Epistola II