" A morte do amor "
“A morte do amor”
Alguma coisa em mim morreu.
Pétalas pisadas no chão do jardim da saudade,
O eco de um canto indefinido no ar,
O óbto da esperança,
O amanhã que não virá.
Havia tantos sonhos na minha noite isone,
Tanta luz contida no meu olhar,
Tantas promessas pra se cumprirem,
Tanto fogo pra se queimar.
Tanta lua pra se enamorar,
Tanta aurora pra se nascer,
Tanta tarde pra se esconder,
Tanto chão pra se pisar.
Alguma coisa em mim morreu.
Não há farol pra me guiar,
Estrelas errantes me confundem,
Sou uma sombra perdida na multidão,
Sou a vitória do medo,
O triunfo da solidão.
Havia ainda tanto “eu te amo” hollyudiano inconfesso,
Tanto beijo não roubado que o vento levou,
Tantos planos pro outro lado da vida,
Minha casa blanca destruída,
Ah! Quanta frustração no meu horizonte perdido.
Paulo Peter Poeta
10 / 04 / 2012