SOBRE O ATO DE ESQUECER
No silêncio
dessas horas áridas,
humor púrpuro
que aflige e punge,
que se fez e que se faz morte
sem reclamar o cortejo final!
Troco a aridez do silêncio
pela lápide fria sem nenhum pudor.
Afinal, dói sepultar os mortos,
mas dilacera infinitamente
olvidar os vivos.