Caos da existência do agora

Quando o sentido perde sua coerência

E a confusão instala-se na mente

É penumbra na visão

Sofrimento dos que cavam o infinito

Nas cruzes da existência

No caos do agora

Quando os dias mexem com o equilíbrio e o amor é passageiro

Estava na mão, mas escorreu

Aos ventos foram jogados como cinzas de rosas

Equilíbrio sem planejamento

Afeto sem consideração

O bastante exige e não tem fim

Não há limites para o léu.

Por que mentem, sopram as areias da incerteza?

Pecam por alimentar esperança irreal

Brincam com as palavras de lança!

Será que ninguém percebe esse caos?

Da pena, sobram as lágrimas

Da mente, o sonho não realizado

Transfigura-se para cada passo

Mas da fé, sobrou o alento.

Não sentiram a corrida no vazio

Sem ideais, sem as coisas naturais

E a cobrança persiste, sem luz ou pejo

Perdido não se quer estar

Mas não há quem queira ajudar

É desastre. Aloha!

Não sei ao certo

A existência passa pela prova

Mas demora com o sabor do para sempre.