Já é Tarde



Ébrio, a moça romântica com sofreguidão ele beija
Ferindo-lhe a boca
Bastou apenas um único gole de cerveja
Para amarrotar-lhe mais a alma do que a roupa

Bebe a lícita e gélida em copo de cristal
Pede... não me deixa sozinho morena
E eu tão menina ensaiando um ponto final
Apenas sorrio não de amor... mais de pena

Segura meu corpo assim de um jeito tão leviano
Minhas lágrimas...prenúncio de que não mais o amo
Já é tarde aqui dentro de mim...

Me vesti inteira de amor para despí-lo dessa fraqueza
Enquanto minha rival era uma droga sobre a mesa
Já é tarde, perdoe mais é o fim...




                                    

 



Raquel Cinderela as Avessas
Enviado por Raquel Cinderela as Avessas em 22/11/2011
Reeditado em 22/11/2011
Código do texto: T3350376