De confissão a confusão

Ah... sentimento sublime de nuances amorosas

Contemplação da beleza feminina

Degustação do cheiro de uma rosa

Foi um momento tão eterno

Que a subjetividade fez mover

E em seus aspectos cognitivos

Distante fulgura se fez compreender

Silencio e admiração

Vidas futuras a partir de uma simples sondagem

Vistas de gestos corriqueiros

Que viraram pensamentos saudáveis,

Porém por momentos... fez-se alucinação

Como tênue paranóia em ópio flamejante

Ah!... saudoso flagrante do coração apaixonado

Ser eterno adorado

No escuro dos pensamentos

Duraram alguns minutos de minha consciência

Oh! momentos de exaltação e culto ao efêmero

Culto ao instinto e a este sublime tormento

Olhares que já não se batem

Por este sentimento não querer exalar

Mas não adiantava,

A sua bela amada veio se iluminar

Em momento decisivo

De expresso da verdade,

Pois já não se conseguia

Deixar-lo no pensamento pobre,

Pois queria o reconhecimento

E sua legitimação,

Queria seu alento para as fulguras desta paixão

Como era admirada

A bela linda dona

Ser humilde e inspirada

Nas puras conclusas odes

Veio a luz em meio à confissão

Uma revelação chamada

Por dúvidas alheias

Porém esta foi rejeitada

Por uma não correspondência

Entre o servo da armada

E a dama das sereias

Indignada pela lamentação

Do pobre servo da armada

Esta solta uma grande facada

Ao pensamento vão

Pensamento irônico

De esquecimento crônico

De uma efêmera paixão

Olavo Barreto
Enviado por Olavo Barreto em 06/05/2011
Código do texto: T2953061
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.