O maratona que não acaba!

Que guerra é essa que não acaba?

Estou na exatidão da combustão de dias intensos.

Estou tenso, nem pego mais no meu terço.

Mas por que tanta guerra? Podemos vive em paz.

Cadê a paz? Não posso parar de lutar,

Não posso parar,

Não posso lutar.

Estou em conflitos súditos com minha mente.

Não tenho mais forças para lutar.

Queria estender a bandeira branca,

Mas não posso parar.

Se eu parar, perdi.

E perder quer dizer que você fracassou. Deixou a desejar aos olhos e olhares alheios.

Sou um jovem relutante, mas sem forças para lutar.

Estou desguarnecido, sem armas para combater.

Minha mente esta em pleno desequilíbrio emocional.

Estou prestes a cair, mas não posso cair.

Tenho que seguir em frente.

Vejo crianças cantando,

Vejo crianças gritando.

Para frente, jovem.

Para frente, jovem.

Parece que estou numa corrida. Vejo as pessoas rindo, mas vejo pessoas incentivando.

Encontro consumo energético para poder continuar.

Mas, na real, minha vontade é a de abandonar.

Dê-me água um pouco, alguém, por favor.

Estou cansado, sabia?! Que maratona esgotável!

Notável ao meu rosto desnorteado.

Preciso continuar,

Preciso continuar,

Não posso desapontar as crianças.

Elas talvez sejam as únicas que acreditam em mim.

Corro, corro, corro então...

Vou tentar chegar ao fim!

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 21/04/2011
Código do texto: T2922196
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