Não te condeno, mas te culpo.
Se hoje choro e sou triste
Não te condeno, mas te culpo
Se tenho medo da solidão
Não te condeno, mas te culpo
Se meus passos são inseguros
E sinto-me fraco para viver
Não te condeno, mas te culpo
Se tenho medo de amar
E não acredito no amor
Te culpo
Se hoje a angústia e a morte me são companheiras
Não te condeno, mas te culpo
você é a razão de minha tristeza
Do meu desencanto e da minha dor,
Por tudo isso,
Não te condeno, mas te culpo.
Carlos Tomaz