Medo
Uma mera coincidência
Sempre em atos de certeza,
No emblema do por do sol
Liga-se sua fonte sobre
As curvas pontiagudas do anzol.
Ostentado neste revés da alma
Em cada linha sempre se desfaz,
Pois no alvo corrompido se desarma
Naquilo que nada suporta,
Em seu fervor deste tempo sagaz.
Medo altamente sólido
Composto pelo notório poder,
Adiante deste deserto insólito
Sublinha os fatos de assim se escarnecer.
Oposição fragmentada
Temperado no seu forte desejo,
Pois recua serviço constatado
Nesse olfato nulo e desconfiado.