A Barca de Paquetá.
Talvez um dia neguei-me a aceitar a verdade.
O amor é como uma magia.
Doce e suave sinfonia.
Nada é capaz de renascer-la
Quando ela parte.
E olhando-te bem devagar.
Enquanto a barca seguia
O seu destino no mar.
Percebi que nosso amor
Não tinha como continuar.
Ele não era mais o mesmo.
O sonho que tornou pesadelo.
A magia que nos embalava
Partiu muito cedo.
Deixando só memórias do que vivemos.
Aos poucos estávamos nos distanciando.
E cada vez mais nos perdendo.
Em nossos erros e lamentos.
Fazendo tudo que passamos juntos
Ficar escondido em uma ilha
Perdida no tempo.
E se eu chorar ela ainda estará lá.
Pra quando a gente quiser lembrar.
Pra quando sozinhos estivermos
Podemos continuar a sonhar.