Não nos veremos, jamais

Não nos veremos, jamais.

De mim, ela terá esses versos,

dispersos em poemas inatingíveis,

longe de seus olhos insensíveis,

acomodados em sua sodomia.

Não, não farei parte de sua orgia,

onde tantos acumulam o despejo.

E dessa a quem tanto amei,

e por tudo que a ela entreguei,

por sabê-la, mato aqui meu desejo.

BREUER
Enviado por BREUER em 30/11/2010
Reeditado em 30/12/2020
Código do texto: T2644934
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