CULPADOS

O que eu posso revelar, já é o que só me resta entre tantos cúmplices atados,

Que estão comigo em nossas necessidades, convertidas em duros pecados,

Responderei como todos nós somos exatamente, nos erros em si refletidos,

Neste meio de um tempo oculto, onde aparecem heróis na pele de bandidos.

Injustiça que aperta a forca em seu nome, ao te ver se transformar...

Deixa o ser forte tão medroso, e o mais fraco a honra querer limpar.

Falo desta ruptura da humanidade,

No elo que prendia sua integridade...

Enterrando, sem nenhum perdão,

Todas as lindas formas de religião...

Roubaram-na qual a inocência da vida,

Deixaram-na ser, uma alma atrevida.

Sacrificaram a honestidade,

Em nome da marginalidade.

Desapareceram com a paz

Que morreu na fome voraz...

Fome de guerra que lhe atirou,

Num mundo que nunca sonhou.

Nós agora, em pesadelos constantes,

Sofremos a ira das colheitas errantes.

Mataram mais do que alguém,

Foi esse universo de incerteza...

Sobrou apenas um único refém,

A mãe terra, com sua rica pureza.

O culpado? É quem no seu espaço faz a luta.

Não me diga nunca você, que és o ser perfeito...

Se assim fosse, tu morarias então numa gruta...

Não desmatando ao fazer da sua casa um leito.

Você que é contra tudo, mas te falha a realidade...

Tens o meu apoio, mas te digo uma real verdade!

Trabalhamos por obrigação, sustentando nosso existir;

Analise..., e pense bem! Ninguém estará livre de poluir

E de destruir o que não será mais possível de construir,

A não ser que vivêssemos como uns coletores selvagens,

Da natureza tirássemos a água e os alimentos das paisagens

Cuidar da natureza, para que ela não vire somente miragens.

Apollo (Eduardo)

Setedados
Enviado por Setedados em 15/11/2010
Reeditado em 06/03/2011
Código do texto: T2615813
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