Tu e o Sol

Olhei para o sol quando a tarde vinha,

Rubro se mostrava desde o poente;

O seu esplendor de brilho refulgente,

Não tinha o fluxo que de manhã tinha.

Tu és como o brilho do sol nascente,

No seu belo esplendor de manhãzinha;

Apareces com pompa de rainha,

Jactanciosa, orgulhosa e prepotente.

Como o sol que se esconde ao poente,

O teu esplendor pouco a pouco morre,

Levando teu brilho antes refulgente.

O sol tem a luz própria que o socorre,

Em ti, só o escurecer se faz presente,

E o teu brilho fosco para a cova corre.

Sebastião Barros

08/11/2010

Sebastião Barros
Enviado por Sebastião Barros em 08/11/2010
Reeditado em 15/01/2011
Código do texto: T2603583
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