Armadilhas

Muitas mulheres conheci em minha vida,

Nenhuma delas conseguiu me conquistar.

Porém, agora, estou num beco sem saída,

Apaixonado e sem poder me declarar.

Essa mulher, pela qual me enamorei,

Já é casada e tem família pra cuidar.

Por isso, digo que amanhã eu partirei,

Com a certeza que jamais irei voltar.

Não sei porque isso acontece,

Com todo mundo a história é igual:

São armadilhas do destino me parece,

Que nascemos com o instinto para o mal.

Tantos e tantos lares já foram destruídos,

Quando os amantes não usam da razão.

Amargurados, sempre voltam arrependidos,

Ao perceberem que era só um paixão.

A ti amigo, confessei minha verdade,

Guarde segredo, peço-te, por favor.

Se perguntarem-te digas com sinceridade;

Quer partiu um poeta boêmio e sonhador.

Dizendo assim tu não estarás mentindo

E, em pouco tempo, todos se esquecerão.

No meu íntimo, muita paz estarei sentindo,

Por não ter sido o pivô de uma separação.

Quanto a ti amigo desejo melhor sorte,

Que o destino não pregue a ti a mesma cilada.

Quando fluir em teu peito um amor bem forte,

Que a pretendida, não seja ela já casada!...

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 05/10/2010
Reeditado em 30/05/2014
Código do texto: T2538453
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.