espinho envenenado
A justiça fragmentada desfalece
Seu recalcado valor humano,
Pois abate muito o desalento,
Abrindo os laços do indesejado
Crime da sociedade sem pudor.
Nas portas do emancipado solo,
Abrem-se seus olhos para a criminalidade,
No entanto, desprezam-se a sociedade,
Que sofre com a incansável desigualdade.
Sonegam-se os desejos
De viver em um mundo de paz,
Pois não dá valor a vida,
E preferem sofrer, a ser
Feliz ao lado de sua família.
Um espinho envenenado
Lançou-se sobre o caminho,
Pois seu veneno é mortal,
E desfalece a beleza da vida,
Diante deste poderoso
E destruidor campo genuíno.
Satura-se essa brasa
Da base esquerda social,
Aumentando seu desejo poderoso
Fazendo a sua própria vontade,
Regredindo-se dentre a força
Grandiosa do criador.
Este espinho é melodicamente sofrido,
Pois sei que é difícil de enfrentá-lo,
Mas eu posso remanejar o estado
De poder que sobre mim ele vem neutralizar.