Trevas poéticas
Noite sem inspiração
Prisão e trevas na mente
Corpo sem alma, doente
Ferida no coração
Noite de solidão
Desilusão, tempestade
Terror, horror crueldade
Num pesadelo sem fim
Assim está consumado
Futuro, presente, passado
Na espera,
Do amanhecer
Noite sem inspiração
Na solidão do deserto
Gatilho que eu mesmo aperto
Dispara e mata a paixão
Noite sem inspiração
Prisão, solitária secreta
Corte com fio de navalha
Na jugular de um poeta