DOCE VIBORA
Filho de marte
Descido a terra para provação
Vibrando na décima constelação
De escorpião
Sem saber
Sem saber porque
A matéria é energia
Mas o espírito é indivisível
“o essencial é invisível
Aos olhos”
De quem vê
E sendo assim
Me entreguei
Mergulhei de cabeça
Em você
Minha doce víbora
Ainda queima na boca
O veneno da tua saliva