FOI O QUE ME ENSINOU QUE...
Hei de amar-te enquanto
houver vida pulsando em meu peito,
e sangue rubro, correndo em minhas veias
alimentando este corpo,
renovando ciclos de lembranças,
onde não me permites esquecer-te.
Saudosa e alegre, do por nós vivido,
e de tua alma, toda a sensação do momento.
Sentida, delirante, arrebatadora, magnífica,
achando a minha em meio aos teus anseios.
Deixaste-me só sem o teu amor,
indo morar no mundo do faz de conta,
onde ausente ainda se esconde,
a vergonha ficada por teu desamor,
para conquistar outras, e eu a assistir a isso.
Foi o que me ensinou que a dor
mora ainda mais longe,
do que eu possa entender sem lágrimas.
Vitoria Moura 27/9/2009