FOI O QUE ME ENSINOU QUE...

Hei de amar-te enquanto

houver vida pulsando em meu peito,

e sangue rubro, correndo em minhas veias

alimentando este corpo,

renovando ciclos de lembranças,

onde não me permites esquecer-te.

Saudosa e alegre, do por nós vivido,

e de tua alma, toda a sensação do momento.

Sentida, delirante, arrebatadora, magnífica,

achando a minha em meio aos teus anseios.

Deixaste-me só sem o teu amor,

indo morar no mundo do faz de conta,

onde ausente ainda se esconde,

a vergonha ficada por teu desamor,

para conquistar outras, e eu a assistir a isso.

Foi o que me ensinou que a dor

mora ainda mais longe,

do que eu possa entender sem lágrimas.

Vitoria Moura 27/9/2009

Ma Vie
Enviado por Ma Vie em 25/07/2010
Reeditado em 10/11/2010
Código do texto: T2398663
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