d e s t i n o
A mente tenta libertar-se,
De tudo por que lutou.
A porta está aberta,
De luz branca enfeitiçada.
Corpo seco de ar,
Gaivotas percorrem o túnel.
A flor quer cheirar,
O mel largado da abelha.
Mundo insípido,
Lento nas suas voltas.
Do centro da terra vê-se tudo,
O céu aberto de pingos de chuva.
Mãos que se abrem,
Para um destino penoso.
Nada mais resta,
Senão fechar os olhos.