O Pródigo II
Já não me desce esta lavagem
De porcos
Nem mais suporto estas mãos calejadas.
Rezo a Deus pra eu ser paciente
Quando meu senhor
Grita dizendo que não trabalho correto.
Que saudade da casa do meu Pai!
Lá nada me faltava,
Lá eu era um Príncipe,
Aqui um mero servo indigno
De sequer merecer elogios
No que faço.
Esta não é a vida que pensei que fosse!
Aqueles não eram os amigos que pensei.
Na taberna onde tanto comprei, hoje,
Sem dinheiro, sequer me oferecem
De cortesia um copo d’água.
Que saudade da casa do meu Pai!
Estou voltando arrependido.