Há noites em que as estrelas me ferem
com suas luzes pontiagudas,
piscando em desordem
num céu de escura tristeza

Envolvida em tremores vãos
tento me apoiar,  segurando o nada ,
num turbilhão de pensamentos
que debatem-se no vazio

Que clamor é esse de uma alma,
nos braços da solidão,
talvez, o grito da revolta,
porque tristezas existem,
sempre existirão



10/01/10  

Marilda Lavienrose
Enviado por Marilda Lavienrose em 10/01/2010
Reeditado em 17/09/2013
Código do texto: T2022305
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