Há noites em que as estrelas me ferem
com suas luzes pontiagudas,
piscando em desordem
num céu de escura tristeza
Envolvida em tremores vãos
tento me apoiar, segurando o nada ,
num turbilhão de pensamentos
que debatem-se no vazio
Que clamor é esse de uma alma,
nos braços da solidão,
talvez, o grito da revolta,
porque tristezas existem,
sempre existirão
10/01/10