Do que pensei ser meu...

O olhar apontava um caminho já extinto

e o coração acreditava enxergar.

Embarquei na nuvem de sonho

e sem saber pra onde ia,

já imaginava o lugar...

Mas, finalizava os ínicios,

dava tantos indícios,

direcionava as direções.

Pregava placas nos cruzamentos,

sinalizava os sentimentos

(des)fazia as confusões.

E o que restou de tudo o que pensei ser meu,

cabe numa caixinha de papelão...

Sem laços nem fitas,

com algumas coisas escritas,

num cantinho ali do chão...

OLHOS RADIANTES
Enviado por OLHOS RADIANTES em 10/01/2010
Reeditado em 10/01/2010
Código do texto: T2021122
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