Do que pensei ser meu...
O olhar apontava um caminho já extinto
e o coração acreditava enxergar.
Embarquei na nuvem de sonho
e sem saber pra onde ia,
já imaginava o lugar...
Mas, finalizava os ínicios,
dava tantos indícios,
direcionava as direções.
Pregava placas nos cruzamentos,
sinalizava os sentimentos
(des)fazia as confusões.
E o que restou de tudo o que pensei ser meu,
cabe numa caixinha de papelão...
Sem laços nem fitas,
com algumas coisas escritas,
num cantinho ali do chão...