VIDA SEM RUMO

Hoje, docemente estranha e calma

Esta paz que corre por sobre a pele.

Uma existência de vida sem rumo,

Nem fogo queima e reaviva a chama.

Seu castelo de sonhos ruiu.

Ficou sem sol, sem noite

Sem estrelas, sem lua.

Tendo corpo, tendo alma,

Mas nua e crua vazia.

De repente a carência,

Da sua ausência,

Deitou-a ao chão.

Reza o Réquiem para esta mulher

Que não mais vive e nada sente

E por perder o juízo

Será sempre aquela,

Que queria amor,

Mas nunca foi amada.

Que de alma livre era mais feliz...

A lembrança do amor ainda continua...

De voz doce, com sabor de encanto.

Uma mulher linda de chama ardente,

Não tem a cisma de mostrar seu pranto.

Vitoria Moura 5/01/2010