Desalento do Eu Lírico

Não me trate assim o que quero é apenas seu amor ou uma gota dele não me deixe solitária e sozinha neste desalento está tão frio e lúgubre não me deixe traga de volta para mim as cores do impressionismo desculpe-me por ser tão exacerbada desculpe-me riste vida eu não queria que terminasse assim.

Vou sair por aí na manhã de Domingo para me queimar ao sol e suar todos os meus anseios e deixar que o destino decida por mim o que fazer com este excesso de amor que transborda de dentro de mim e que não me deixa dormir nem um segundo , adeus vida cruel já que nada tenho mais a fazer o que me resta é apenas sobreviver e tentar viver nesta medíocre vida de setas que apontam para um só rumo e que a correnteza que nos leva me leve para um lugar bem longínquo onde não exista este tal sentimento que me assola e me desgraça a vida.

03/01/2010

Maésia Cândido lima
Enviado por Maésia Cândido lima em 03/01/2010
Código do texto: T2008894
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