CORRENTES DO DESTINO
Sentir só, tão só,
Eis a perseguição da solidão,
Nos dias fúnebres de verão,
Aconchego-me na brisa,
D’um sono profundo,
Que me dá asas rumo ao mundo,
Fazendo-me sentir a liberdade,
Tão presa com a realidade,
Livres para viver!
Livres para ser feliz!
Livres para escolher!
Eis as inverdades,
Pregadas pelas sociedades,
Somos presos,
Presos em nossos medos,
Presos em nossos preconceitos,
Presos em nossos erros,
Na verdade,
Somos vitimas de nós mesmos,
Flagelados pelas ciladas das jornadas,
Que de passo, em passo,
Desenha novas caminhadas,
E, assim, seguimos aquilo,
Que acreditamos aproximar,
A felicidade para a realidade,
Nos tornando, novamente,
Escravos de nossas insanidades!