449) Permaneço cá...
Permaneço cá no meu canto,
Entrecortando em prantos,
A beira do caminho.
Como espectadora apenas,
De delírios tantos,
A enaltecer meus sonhos,
Nos teus versos tortos.
Permaneço aqui.
A contemplar teus vértices.
No delinear de versos.
A procura tanta,
De palavras soltas,
No descrever convexo,
Do eu que me espanta!