Boneca de Gelo
Mãos gélidas numa carícia morta
Seus olhos congelaram os meus
Nessa alma fúnebre, nada mais importa.
Devaneios incertos dos suspiros teus.
Tornei-me boneca de gelo, sem vida.
Agora tudo é cinza e frio
Nesse corpo inerte ainda a ferida
Dilacera minha alma e meu peito vazio.
Triste lembrança de felicidade apagada
No sangue das veias ainda congelado
O antigo pulsar da paixão acabada
Como a chama da vela que no vento se apaga
O tempo passa a e o amor se acaba.
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A boneca de gelo
Do coração frio
Morreu por amor
E por ele partiu
Seu verso fica
Pra ser esquecido
Assim com as águas
De seu gelo derretido.