Boneca de Gelo

Mãos gélidas numa carícia morta

Seus olhos congelaram os meus

Nessa alma fúnebre, nada mais importa.

Devaneios incertos dos suspiros teus.

Tornei-me boneca de gelo, sem vida.

Agora tudo é cinza e frio

Nesse corpo inerte ainda a ferida

Dilacera minha alma e meu peito vazio.

Triste lembrança de felicidade apagada

No sangue das veias ainda congelado

O antigo pulsar da paixão acabada

Como a chama da vela que no vento se apaga

O tempo passa a e o amor se acaba.

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A boneca de gelo

Do coração frio

Morreu por amor

E por ele partiu

Seu verso fica

Pra ser esquecido

Assim com as águas

De seu gelo derretido.

Marina Dalmass
Enviado por Marina Dalmass em 04/04/2009
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