Homenzinho azul
O estranho homenzinho azul
porte altivo,majestoso
mascava palavras com mel
vendendo sonho entre as flores.
Deixava o perfume no vento,
falas tristes decoradas,
arrebatando almas tolas
por ele apaixonadas.
Pobre homenzinho azul!
Das flores que ele amava
deu-se um punhado de luz,
foi-se o encanto do nada!
Recolheu-se então sozinho,
entre as notas musicais -
companheiras de conquistas.
E adormeceu na saudade,
velado pelas falanges,
memórias da poetisa.
09/04/2008