Devoção
Acolho-me ao chão frio
Minha energia vital se dobra
Encolho-me para lamber
As feridas da alma surrada
Minha devoção fadiga a carne
Não alcanço mais meus sonhos
Hoje como Móbile perdido...
Minha dor tão intensa já não a sinto,
Sentidos combalidos sem sentido
Sem lembranças, sem nada...
Meus dias Calamitosos escuros
Sem sol, sem lua, sem estrelas
Não mais me agradam
Meu corpo, pó retorna à terra
Assim como veio a ser,
Meu espírito ao verdadeiro
Ele, que o deu!...
(Dolandmay)