Amargura

Incendeia, alma insana!

Queima no inferno que me cerca!

Afunda minhas esperanças nessa lama fétida,

ecoa em espaços desconhecidos as risadas de outrora.

Mantenha em si mesma guardadas

todas aquelas paixões fora de hora.

Faz assim, porque nada mais lhe pertence.

E na vertente do que um dia foi suposto,

resta a verdade, esse fel, esse desgosto...

POETA VIRTUAL
Enviado por POETA VIRTUAL em 25/12/2008
Reeditado em 30/04/2013
Código do texto: T1351981
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