FRAGILIDADE E PRAZER
Como sou frágil
Diante a imensidão planetária.
Sou um simples grão vencido ou vencedor diante uns milhões
Ainda que de grande importância
E muito valor
Porém, vejo-me acabado.
Em poucos segundos de prazer.
Esse prazer que liberta e mata.
Aos poucos, devagar.
Em noites frias, escuras,
Porém de grande e diversificada formas de prazer.
Poderá durasse eternidade
Este momento que ora é nosso,
Mas que posso ser egoísta ao
Ponto de acreditar ser só meu
Único instante de prazer.
Pelas viagens que proporciona
E me faz grande e importante ser.
Não, mas um grão somente,
Mas a semente que fecunda
A noite fria, sem luar, escura e solitária.
Mais fértil, por mero prazer e
Saber que estás aqui, em mim.