"AQUI JAZ..."
Fecho meus olhos e meu coração...
Cerro meus lábios para a oração
e deixo que apenas meus pensamentos
fluam, dizendo a Deus, dos meus tormentos...
Fecho a porta dos meus sentimentos...
Cansei de sofrimentos.
Cerro a cortina das minhas emoções,
pois apenas trouxeram decepções...
Fecho a porta à solidão, pois sempre
que me abraçou, não aqueceu, foi em vão...
Isolo - me então, entre as grades do silêncio...
Ficarei eu, comigo...
Calo os gritos de amor do meu coração,
pois quem eu quero que ouça, nem ao menos
em mim pensa...
Deixo - me ficar à deriva, na vida,
qual barco sem timoneiro, a vagar por entre
recifes onde, ao soçobrar, se desfará, por inteiro...
Onde estou, reina o silêncio... Denso, pesado...
Nenhum gemido de prazer, um estertor de gozo... Um sussurrar a pairar no espaço perfumado do amor consumado...
De amor solitário eu não entendo, entendo
de corpos suados, bocas coladas, sugadas...
De amor feito com paixão!
Minhas asas já não podem mais voar...
Já não acompanho o vento em suas viagens,
chorando sempre a sua dor por apenas existir,
mas jamais ser... Assim como eu, que todos vêem, mas não alcançam, como eu
fosse um enigma que não decifram e cansam - se... E vão embora...
Eu sei... Tudo o que é simples, é complicado...
E tudo isso, apenas porque consigo sonhar...
Ainda...
Mas cansei de vogar nesse mar caudaloso de
emoções intensas e vãs...
Cansei de voar por emoções malsãs...
E a solidão acorrentou minhas asas, a descrença
emudeceu minh'alma, o silêncio cerrou meus lábios... Já não falarei de amor...
A tristeza de ser só, fez frio e hermético o meu coração... A poesia calou - se...
Basta apenas aguardar o momento mágico da grande viagem e observar, alegremente, de
entre as estrelas, o... "Aqui jaz..."...
Fecho meus olhos e meu coração...
Cerro meus lábios para a oração
e deixo que apenas meus pensamentos
fluam, dizendo a Deus, dos meus tormentos...
Fecho a porta dos meus sentimentos...
Cansei de sofrimentos.
Cerro a cortina das minhas emoções,
pois apenas trouxeram decepções...
Fecho a porta à solidão, pois sempre
que me abraçou, não aqueceu, foi em vão...
Isolo - me então, entre as grades do silêncio...
Ficarei eu, comigo...
Calo os gritos de amor do meu coração,
pois quem eu quero que ouça, nem ao menos
em mim pensa...
Deixo - me ficar à deriva, na vida,
qual barco sem timoneiro, a vagar por entre
recifes onde, ao soçobrar, se desfará, por inteiro...
Onde estou, reina o silêncio... Denso, pesado...
Nenhum gemido de prazer, um estertor de gozo... Um sussurrar a pairar no espaço perfumado do amor consumado...
De amor solitário eu não entendo, entendo
de corpos suados, bocas coladas, sugadas...
De amor feito com paixão!
Minhas asas já não podem mais voar...
Já não acompanho o vento em suas viagens,
chorando sempre a sua dor por apenas existir,
mas jamais ser... Assim como eu, que todos vêem, mas não alcançam, como eu
fosse um enigma que não decifram e cansam - se... E vão embora...
Eu sei... Tudo o que é simples, é complicado...
E tudo isso, apenas porque consigo sonhar...
Ainda...
Mas cansei de vogar nesse mar caudaloso de
emoções intensas e vãs...
Cansei de voar por emoções malsãs...
E a solidão acorrentou minhas asas, a descrença
emudeceu minh'alma, o silêncio cerrou meus lábios... Já não falarei de amor...
A tristeza de ser só, fez frio e hermético o meu coração... A poesia calou - se...
Basta apenas aguardar o momento mágico da grande viagem e observar, alegremente, de
entre as estrelas, o... "Aqui jaz..."...